O OLHAR DE UMA SOCIEDADE SOBRE SEU PASSADO AUTORITÁRIO NO SISTEMA INTERAMERICANO DE PROTEÇÃO DE DIREITOS HUMANOS

Autores

  • Tenile Mascolo Gil Accueil sans frontières 67

DOI:

https://doi.org/10.56256/themis.v15i1.540

Resumo

Esta pesquisa faz um estudo analítico dos fenômenos ocorridos em sociedades latino-americanas, que abandonaram regimes políticos autoritários em preferência a regimes democráticos. A questão central é descobrir qual o ensinamento em comum encontrado pelas sociedades do continente para conquistar com êxito os resultados de uma Justiça de Transição, entre eles, a plena democracia, o respeito aos direitos humanos, a escolha entre o esquecimento ou a preferência pela verdade. Neste último caso, a composição de grupos que trabalham para iluminá-la. O que não foi tão simples visto que grande parte dos países com um passado autoritário adotaram leis de anistia. Entretanto, essas sociedades foram apoiadas por um sistema regional de proteção de direitos humanos consciente e ativo.

Biografia do Autor

Tenile Mascolo Gil, Accueil sans frontières 67

Doutora em Direito Público, Université de Strasbourg, França. Mestra em Direitos Humanos, Université Robert Schuman, Strasbourg, França. Bacharel em Direito, Uniritter, Brasil. Research fellow, Max Planck Institute for Comparative Public Law and International Law, Heidelberg, Alemanha, 2013. Trabalha atualmente como Jurista para a ONG Accueil sans frontières 67, Strasbourg, França.

Referências

BIANQUE, Andrés. Poesía en Luto, 2001.

FRÜHLING, Michael. Reflexiones sobre los principios concernientes al derecho a la verdad, a la justicia y a la reparacion, Conferência internacional - La Corte Penal Internacional: instrumento de paz para Colômbia, Bogotá, D.C. 16 de setembro de 2003.

HAMMARBERG, Thomas. Point de Vue du Commissaire des droits de l’homme du Conseil de l’Europe, 2007. Disponível em http://www.coe.int/t/commissioner/viewpoints/070319_FR.asp. Acesso em: 07 out. 2011.

HUMAN RIGHTS PROGRAM DA HARVARD LAW SCHOOL. Truth Commissions: a Comparative Assessment, 1997.

NAQVI, Yasmin. El derecho a la verdad en el derecho internacional: ¿realidad o ficción? Revue de la Croix Rouge. n°. 862, junho de 2006.

OLSON, Laura M. « Réveiller le dragon qui dort ? Questions de justice transitionnelle : répression pénale ou amnistie ? », IRRC, june 2006, vol. 88, 2006, p. 275 – 294.

PARLEVLIET, Michelle. Considering Truth. Dealing with a Legacy of Gross Human Rights Violations, NQHR, v. 16, n. 2, 1998.

SALMON, Elizabeth. Reflections of international humanitarian law and transitional justice, IRRC, v. 88, n. 862, p.336, junho de 2006.

TAPIA, Juan Guzmán. El Clarín, em 10 de fevereiro de 2007, Disponível em: http://www.elclarin.cl/index.php?option=com_content&task=view&id=5575&Itemid=44.

Publicado

30-09-2017

Edição

Seção

ARTIGOS