HUMOR, RACISMO E JULGAMENTO: OU SOBRE COMO SE PROCESSA A IDÉIA DE RACISMO NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO

Autores

  • Cezário Corrêa Filho

DOI:

https://doi.org/10.56256/themis.v6i2.205

Resumo

Valores morais e jurídicos formais repudiam a prática do racismo. Constituição e leis o criminalizam. Racismo e direito são construções históricas de dominação. Certas relações de poder antecedem o direito. Julgador e destinatário do julgamento partem de um lugar-sujeito condicionado. Compartilham pressupostos e subentendidos comunicacionais. Psique, corpo e sociedade compõem o indivíduo. Inibidores mentais controlam as tendências hostis. Pelo prazer produzido, o dito humorístico racista dribla esses inibidores. São várias as formas de praticar o racismo. Judiciário, predominantemente, desconsidera as sutis e humorísticas. Aspectos formais prevalecem sobre aspectos materiais. Ao reducionismo do direito deve seguir a complexidade da análise.

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Publicado

01-06-2016

Edição

Seção

ARTIGOS